sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Maribondo Azul

Eram quatro e dez pra onze e meia;
Um azul maribondo quando vinha
Sustentando no visgo duma teia
Quando a moça aranha fez na linha

Uma astúcia, mas viu quando arroxeia
Maribondo de fúria como a minha
E num golpe certeiro deu a peia
E matou essa aranha vermezinha.

Foi pra toca voando tristemente
Maribondo vivendo como a gente
Nesta luta e morrendo a cada dia.

Certa vez, maribondo foi em frente
Outra aranha o pegou tão de repente
E cansado entregou-se a serventia.

Kerlle, 11/02/2011

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