quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Kerlle de Magalhães

Um beijo por acidente



Nunca esqueço daquele teu olhar
Que no dia seguinte envergonhado.
No momento, não soube te falar...
Pois, também me sentia tão culpado.

Eu confesso, não soube controlar
Em beijar os teus lábios encarnados
De perigos que deixam a conjugar
Nosso estado de dois embriagados.

Eu sei que tu és mulher casada
E apesar de beijá-la embriagada,
Eu não ligo pra língua desse povo.

Nossa culpa no beijo não é nada.
Se ficares me olhando envergonhada
Quando vamos poder beber de novo?


Recife, 23 de abril de 2008

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