quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Mariana Teles

Toca a brisa da noite no portão
O cabelo se asanha com o vento
O balanço da rede em movimento
E um rádio tocando uma canção
A saudade arranhando um coração
E a duvida de um sempre,ou nunca mais
Uma lágrima caindo e o vento faz
se espalhar pela face entristecida
eu na rua buscando achar saida
Pra tristeza que a tua falta trás

Faço um verso,misturo com aguardente
Um cinzeiro com as cinzas do veneno
Numa noite sem lua me inveneno
Por não ter o clarão do céu presente
O espelho espelhando em minha frente
A metade de um todo que foi nosso
Eu procuro não ver,mais tem um troço
Pra abrir os meus olhos quando fecho
Sem ter sono,inquieta me remecho
Que dormir sem vc,sei que não posso

Vem o vento,tocar-me bem mais forte
O relogio passando sem medida
Ao meu lado,um copo de bebida
Refletindo o futuro : que é a morte ...
Nele afogo o desgosto,já que a sorte
resolveu repartir nossa união
Te guiando pra outra diração
E deixando meus olhos sem os teus...
De lembrança ?,restou o teu adeus
e a saudade Entopindo o coração.

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