sábado, 13 de agosto de 2011

Brás Costa

PRA MATAR AS SAUDADES DO SERTÃO


Terra mãe, quanta falta me fizeste
Quantos dias sonhei poder rever-te
Cada vez que te deixo me investe
Uma febre com medo de perder-te.

O caráter que tenho tu me deste
Minha alma da tua é uma parte
Como posso esquecer de ti Nordeste
Se viver para mim é recordar-te.

Minha sina é de ti viver distante
Porém quando meus dias de errante
Terminarem, terei como jazigo

O teu ventre e depois de tão ausente
Poderei sepultar-me eternamente.
Onde foi sepultado o meu umbigo.

Brás Costa, Suíça

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