Este blog tem o fim de divulgar os(as) novos(as)poetas(isas) do sertão pernambucano que expande sua arte de fazer poesia.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
BERÇO AMADO
Lá no alto do cruzeiro
Onde o coco faz a festa
A visão que Deus empresta
É de um quadro verdadeiro
E se dela eu sou herdeiro
Vim da sorte bem que sei
No qual sempre carreguei
O seu nome consagrado
Arcoverde, berço amado,
Terra mãe que me criei.
Sou filho do Moxotó
De Olho D’água dos Bredos
Dos meus primeiros enredos
Onde guardo e sei de có
Fiz um laço e dei um nó
Com os versos que solei
Porque nunca esquecerei
Donde veio meu legado
Arcoverde, berço amado,
Terra mãe que me criei.
Decantei meu lugarejo
Na feira, vilela e praça.
Mostrando essa minha raça
De caboco sertanejo
Que minha lábia sem pejo
Faz o meu sertão um rei
Do qual sempre me orgulhei
De cantar em cada estado
Arcoverde, berço amado,
Terra mãe que me criei.
Kerlle de Magalhães
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