quarta-feira, 30 de março de 2011

Soneto do Poeta Gleison Nascimento

UMA ROSA


E a rosa que dei por teu perdão
era viva, garbosa, linda-flor,
era o cheiro da vida -seu odor-
sua cor foi vermelho, de paixão.

mas a rosa caiu, findou no chão
pois murchou imitando seu amor
e o cheiro que exala hoje é dor
que destroça um castelo de ilusão.

Eu baixei minha vista, prá não ver
tu partires ( e a nossa flor morrer)
castigando o sentir mais leve e casto.

mas o tempo com o tempo foi mostrando
que milhares de rosas vão brotando
pois a vida é um fértil campo vasto.

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